Smart Judice une advogados e potenciais clientes via app

Startup recém lançada por dois jovens advogados funciona como um hub de negócios jurídicos online, promovendo a conexão entre pessoas físicas e juristas de forma simples e sem custo para o usuário final.

Um segmento carente de soluções digitais é o jurídico. Muitos são os entraves, desde a tradição burocrática do Direito até a baixa adesão a novas ferramentas online por parte dos advogados. E é exatamente nesta lacuna que entra a Smart Judice, uma startup que ajuda advogados e potenciais clientes a se encontrarem de forma simples e rápida pela internet. Tanto no aplicativo como no site, as pessoas que procuram por auxílio jurídico de qualquer tipo preenchem um formulário com suas necessidades. Já os advogados se inscrevem, informam suas áreas de atuação e as comarcas onde atuam e pronto: as partes estão ligadas para negociar escopo de trabalho, contrato e honorários diretamente. O processo é anônimo e os inscritos podem escolher os advogados conforme seus conhecimentos e/ou a facilidade de acesso a determinados foros de seu interesse/necessidade. 

Não há custo algum para os usuários que buscam os serviços jurídicos e a Smart Judice não é interveniente em nenhum contrato entre as partes. Contudo, os advogados adquirem a preços competitivos uma espécie de “pacote de envio de orçamentos”. Por exemplo, um bacharel recém formado de Capão da Canoa escolhe um pacote de envio de 10 orçamentos na plataforma da Smart Judice. Então, ele terá a oportunidade de enviar 10 propostas a 10 pessoas que busquem seus conhecimentos específicos e/ou seu acesso a tribunais regionais de interesse do cliente. 

“A Smart Judice vai fazer com que esse jovem advogado acesse pessoas que buscam por seus serviços de forma mais simples e rápida“, explica Marceli Brandenburg Blumer, sócia da startup. Mas o app serve também para qualquer advogado sênior que queira abrir um escritório próprio ou retirar-se da banca em que atuava. “Obter clientes do zero é sempre o maior desafio de quem atua no Direito”, aponta Thomás de Freitas Melro Messias, também sócio da startup.

“A meta da Smart Judice, é mudar a cultura do setor jurídico, tornando acessível a qualquer pessoa um serviço jurídico de qualidade, e ao profissional a liberdade para atuar onde e como quiser”, reforça Marceli, sempre valorizando a profissão por meio da criação de um canal ético de oportunidade de trabalho. Atualmente 260 profissionais do Direito estão pré-inscritos na plataforma. 

Em tempo: os advogados passam por uma avaliação prévia de competências e a aprovação no exame da Ordem dos Advogados do Brasil é obrigatória.